Amanhã é 1º de abril, Dia da Mentira. E quem nunca mentiu na vida? A Tribuna Impressa saiu a campo e entrevistou 30 pessoas, das quais 28 admitiram ter mentido, ou seja, mais de 90%.
Há vários tipos de mentira, das leves às mais pesadas, que podem levar à cadeia. Das pessoas entrevistadas, apenas duas concordaram em falar qual foi a maior mentira que já contaram.
Roberta Firmiano, 22 anos, recepcionista, disse que, uma vez, queria muito ir a uma festa, mas estava sem dinheiro. Então inventou que estava arrecadando roupas masculinas para doar a um senhor carente. Seus amigos colaboraram e ela levou as peças até um brechó para vendê-las.
“Eles acabaram descobrindo e queriam o dinheiro de volta, mas eu não devolvi não”, contou em tom de descontração.
Ednalda da Silva Oliveira, 39 anos, dona de casa, também já contou uma mentirinha. “Quando era mais nova, falava para a minha mãe que ia para escola, mas na verdade eu ia mesmo é namorar. Até que ela descobriu e eu apanhei muito”, disse.
1º de abril
Segundo o escritor Luís Fernando Veríssimo, em seu livro “As Mentiras que os Homens Contam”, há três versões que explicam o motivo de esta data ter sido a escolhida para o Dia da Mentira. Uma delas é que na França, até meados do século 16, no antigo calendário romano, abril era o primeiro mês do ano e havia o hábito de trocar presentes. Com a introdução do calendário gregoriano, em 1564, 1º de janeiro passou a ser o primeiro mês do ano e, portanto, o dia dos presentes. E o primeiro de abril passou a ser um falso Natal — o dia de não se ganhar nada, o dia de ser iludido.
Fonte: Micheli Valala