19 de abril de 2024

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Mais de 40 empresários estiveram presentes na palestra de Rafael Cervone na ACISB

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Mais de 40 empresários estiveram presentes para ouvir a palestra “Momento Econômico e Tendências de Mercado”.

A Acisb (Associação Comercial e Industrial de Santa Bárbara d’ Oeste) promoveu a palestra “Momento Econômico e Tendências de Mercado” com o presidente emérito da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) Rafael Cervone Neto, que falou sobre cenário econômico recente, perspectivas e macrotendências mundiais. Ele pode mostrar a situação da Indústria paulista numa avalição do 1º semestre e a perspectivas para o 2º semestre de 2018.

Segundo Cervone 77% das empresas não pretendem ampliar seu quadro de empregados no 2º semestre deste ano, mas, falou que o aumento médio esperado das vendas este ano é o melhor resultado desde 2013, “39,4% das empresas esperam um fechamento de vendas este ano melhor do que em 2017. Mas o aumento esperado é bastante moderado”, disse Rafael.

Para 2018, nossa expectativa é de um crescimento do PIB de 1,5%, “Para o PIB da Indústria de Transformação esperamos crescimento de 1,8%, (projeção anterior era 3,1%). “Expectativas para os próximos anos ainda é de baixo crescimento. Com base nesse cenário de crescimento do PIB a geração de empregos deve ser insuficiente, continuaríamos com mais de 10 milhões de desempregados até 2021”, explicou Cervone.

O presidente emérito da Abit também falou sobre o futuro com certa expectativa positiva levantando questões importante como:

Já que o mundo passa por grandes transformações que vão do crescimento da renda e das populações à mudanças no modo de produzir, consumir, se locomover e se relacionar;

Quais serão os impactos das mudanças na estrutura da demanda mundial e quais são as oportunidades para o Brasil?

Se, por um lado, o crescimento populacional levará ao aumento da demanda por produtos básicos nos países menos desenvolvidos (ex. África subsaariana), o aumento da renda no Leste Asiático e Pacífico impulsionará a procura por produtos manufaturados sofisticados.

Neste contexto, apresentaremos 8 megatendências mundiais de longo prazo que moldarão a indústria e a sociedade e que são oportunidades para as empresas brasileiras crescerem. Estes são temas complementares às tecnologias-chave que o estudo Indústria 2027 e que podem, portanto, ser analisados e debatidos em conjunto.

Intensificação da demanda por alimentos; Aumento da demanda por energia; Expansão do entretenimento e turismo; Mudança no padrão de produção; Urbanização e emergência de megacidades; Infraestrutura moderna e competitiva; Envelhecimento da população; Aumento das tensões geopolíticas.

Para finalizar o palestrante falou do cenário negativo a curto prazo com o aumento das tensões geopolíticas, o acúmulo de 13 milhões de desempregados e a incerteza no quadro político-eleitoral. Para o cenário futuro acenou para as transformações na estrutura de demanda, o aumento da concorrência externa e o desenvolvimento tecnológico em países emergentes. “É compreensível que os investimentos em tecnologia e inovação não sejam as prioridades entre o rol de necessidades a serem transpostas pelas empresas brasileiras no curto prazo, mas, é preciso conhecer quais tecnologias estão à frente destes processos de transformação e como a indústria pode incorporar esses novos elementos para buscar responder a esse novo mundo digital. A transformação positiva precisa começar agora e deve envolver toda sorte de fornecedores e parceiros”, afirmou Rafael Cervone.

O presidente Roberto Bonamin ficou muito satisfeito com a presença dos empresários. “Foi um prazer receber Rafael Cervone em nossas dependências e aprender com ele sobre o cenário econômico e suas tendências de futuro. Agradeço a todos os empresários que aceitaram nosso convite e marcaram presença nesta palestra muito esclarecedora com o Rafael”, disse Bonamin.

O engenheiro barbarense Rafael Cervone Neto, é presidente emérito da Abit, terceiro vice-presidente do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), presidente emérito do Sinditêxtil/SP e diretor executivo do Texbrasil, mantido pela Abit e Apex-Brasil.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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