29 de março de 2024

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Lucro da CAIXA alcança R$ 4,1 bilhões em 2016

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Resultado Operacional avançou 272% e margem financeira evoluiu 7,4%

O crescimento do resultado operacional, a redução da inadimplência e o controle de gastos da CAIXA em 2016 são indicativos claros de que o banco está trilhando com firmeza o caminho da melhoria da eficiência. (Gilberto Occhi, presidente da CAIXA)

 

DESTAQUES NO RESULTADO DE 2016

– RESULTADO OPERACIONAL avança 272% em 12 meses

– MARGEM FINANCEIRA da CAIXA evoluiu 7,4% em 2016

– ÍNDICE DE INADIMPLÊNCIA reduziu 0,7 p.p. e alcançou 2,88% em 2016, abaixo da
média do mercado

– OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS aumentaram 5,8% quando comparadas ao
mesmo período de 2015, abaixo da inflação acumulada no período, de 6,3%

– EFICIÊNCIA OPERACIONAL alcança 52,1%, melhor índice dos últimos 10 anos

Em 2016, a CAIXA alcançou lucro líquido de R$ 4,1 bilhões, sendo R$ 691 milhões no quarto
trimestre. No acumulado do ano, o resultado operacional cresceu 272% em relação ao
apresentado em 2015, totalizando R$ 4 bilhões, decorrente dos avanços alcançados no resultado
da intermediação, nas receitas com serviços, na qualidade da carteira de crédito e em melhorias
de eficiência operacional.

A margem financeira gerencial totalizou R$ 47 bilhões no ano, avanço de 7,4% em 12 meses,
influenciada pela evolução de 8,8% nas receitas de operações de crédito e menor crescimento
das despesas de captação, que aumentaram apenas 2%. No quarto trimestre, a margem alcançou
R$ 11,8 bilhões, com evolução de 5,8% sobre o mesmo período do ano passado.

O índice de inadimplência encerrou dezembro em 2,88%, redução de 0,7 p.p. em 12 meses,
significativamente abaixo da média de mercado, de 3,71%. No ano, as despesas de provisão para
devedores duvidosos totalizaram R$ 20,1 bilhões, crescimento de 2,3% em relação ao mesmo
período de 2015. Esse comportamento demonstra que as ações de aperfeiçoamento da gestão
de risco, da cobrança e de todos os demais elementos do ciclo do crédito estão produzindo os
efeitos esperados pela CAIXA.

Além disso, foi mantido o perfil histórico de qualidade da carteira, com 90,8% do crédito
classificado nos ratings de melhor qualidade, de AA-C.

A ampliação do relacionamento com clientes gerou aumento de 8,4% nas receitas com
prestação de serviços em relação a 2015. Os principais destaques foram as receitas com contas
correntes, convênios e cobrança, e administração de fundos de investimento, que cresceram,
respectivamente, 23,7%, 12,7% e 6,8% em 12 meses.

As outras despesas administrativas aumentaram 5,8% quando comparadas ao mesmo período
de 2015, abaixo da inflação acumulada no período, de 6,3%. As despesas de pessoal aumentaram 6,5% em 12 meses.

Com o avanço das receitas e o controle das despesas, os índices de cobertura de pessoal e
administrativas continuaram a apresentar melhoria e aumentaram, respectivamente, 1,9 p.p. e
1,4 p.p. em 12 meses, chegando a 106,7% e 67,6%.

O índice de eficiência operacional melhorou 1,6 p.p. alcançando 52,1% ao final de dezembro,
melhor marca da CAIXA nos últimos 10 anos, reforçando o foco da Instituição na continuidade
das ações para aumento da produtividade, ampliação das receitas, redução de gastos e
sustentabilidade dos resultados.

Ao final de dezembro, a CAIXA possuía R$ 2,1 trilhões em ativos administrados, com destaque
para seus ativos próprios, que alcançaram R$ 1,3 trilhão, avanço de 4,3%. O índice de Basileia
encerrou o período em 13,5%, acima do limite regulamentar de 10,5%.

A carteira de crédito ampla apresentou saldo de R$ 709,3 bilhões, crescimento de 4,4% em
12 meses e participação de 22,4% no mercado. O crescimento das operações de habitação,
saneamento e infraestrutura, e crédito consignado, que possuem baixo risco, foram os principais
responsáveis para o aumento da carteira.

Em 2016, a CAIXA injetou R$ 712,5 bilhões na economia brasileira por meio de contratações de
crédito, distribuição de benefícios sociais, investimentos em infraestrutura própria, remuneração
de pessoal, destinação social das loterias, dentre outros.

Carteira de Crédito Habitacional CAIXA cresceu 5,6% em 2016

O crédito habitacional, principal linha de crédito da CAIXA, alcançou saldo de R$ 406,1 bilhões
e evolução de 5,6% em 12 meses, o que representa 67% do mercado.

As contratações somaram R$ 81,8 bilhões no ano, dos quais R$ 62,9 bilhões com recursos do
FGTS, incluindo subsídios, e R$ 17,6 bilhões com recursos do CAIXA/SBPE, além de R$ 1,3 bilhão com outros recursos.

Operações de Crédito Comercial com Pessoas Físicas e Jurídicas alcançaram R$ 191 bi

As operações comerciais com pessoas físicas e pessoas jurídicas totalizaram R$ 191 bilhões,
redução de 4% em 12 meses, influenciadas, principalmente, pelo segmento pessoa jurídica, que
apresentou diminuição de 7,4%.

O segmento comercial pessoa física apresentou leve retração de 0,8% no mesmo período, tendo
como destaque o crédito consignado, que cresceu 7,2%, fechando o ano com saldo de R$ 63,9
bilhões.

Operações de Saneamento e Infra crescem 10,8% em 2016

As operações de saneamento e infraestrutura, que possibilitaram investimentos nas áreas de
mobilidade urbana, energia, logistíca e saneamento básico, entre outros, alcançaram saldo de
R$ 78,6 bilhões, avanço de 10,8% em 12 meses. As contratações totalizaram R$ 8 bilhões.

Crédito Rural atinge saldo de R$ 7,2 bi

O Crédito Rural CAIXA atingiu saldo de R$ 7,2 bilhões, e as contratações totalizaram R$ 5,8 bilhões em 12 meses.

A CAIXA encerrou o Ano Safra 2015/2016 com uma carteira de R$ 7,8 bilhões em contratos de
crédito rural, distribuída em operações de custeio e investimento, agrícola e pecuário, além de
linhas destinadas à comercialização, beneficiando mais de 12 mil produtores rurais.

Para o Ano Safra 2016/2017, o banco projeta aplicar R$ 10 bilhões, por meio das linhas de recursos obrigatórios, recursos livres e do BNDES, beneficiando todas as regiões do país com vocação agrícola.

O segmento está disponível em mais de 1.600 agências da CAIXA em todo o Brasil.

Captações totais atingem R$ 984,1 bi ; Poupana cresce4,1% em 12 meses

O saldo das captações da CAIXA chegou a R$ 984,1 bilhões, com crescimento de 4,5% em 12
meses, e em volume suficiente para cobrir 138,7% da carteira de crédito. A evolução no saldo foi
influenciada, principalmente, pelos acréscimos de 27,7% em CDB e 4,1% na poupança.

A CAIXA permaneceu na liderança do mercado de poupança, com 38% de participação, ganho
de 1 p.p. em 12 meses. Atualmente a CAIXA possui 68,8 milhões de contas de poupança,
crescimento de 7,8% em relação a dezembro de 2015.

Os depósitos a prazo somaram R$ 210,7 bilhões em dezembro, evolução de 24,7% em 12 meses.
Os recursos em CDB correspondiam a 64,8% desse total, com saldo de R$ 136,5 bilhões, alta de
27,7% em relação ao mesmo período de 2015. Na mesma comparação, os depósitos judiciais
aumentaram 19,6%, atingindo saldo de R$ 74,2 bilhões.

Transferência de Benefícios

Em 2016, foram pagos cerca de 163,8 milhões de benefícios sociais, correspondendo a R$ 28,3
bilhões. O principal programa de transferência de renda, Bolsa Família, pagou cerca de 159
milhões de benefícios no período, totalizando R$ 27,4 bilhões.

Em relação aos programas voltados ao trabalhador, a CAIXA foi responsável por realizar 165
milhões de pagamentos de benefícios, que totalizaram R$ 242,1 bilhões. Seguro-Desemprego,
Abono Salarial e PIS corresponderam a R$ 54 bilhões.

A CAIXA também realizou 65 milhões de pagamentos de aposentadorias e pensões aos
beneficiários do INSS, que totalizaram R$ 81,5 bilhões.

A arrecadação do FGTS atingiu R$ 119,1 bilhões e os saques, R$ 106,6 bilhões, resultando em
uma captação líquida de R$ 12,5 bilhões. Em dezembro de 2016, o Fundo era composto por
151,1 milhões de contas.

Banco possui 60 mil pontos de atendimento e 87,1 milhões de clientes

Atualmente a rede de atendimento da CAIXA conta com 60 mil pontos de atendimento, nos
quais foram realizadas 8,4 bilhões de transações bancárias nesses 12 meses. São 4,2 mil agências e postos de atendimento, 24,5 mil correspondentes CAIXA Aqui e lotéricos, e 31,2 mil máquinas distribuídas nos postos e salas de autoatendimento.

O banco possui 87,1 milhões de correntistas e poupadores, alta de 5% em 12 meses. Destes,
84,6 milhões são clientes pessoas físicas e 2,5 milhões são pessoas jurídicas, atendidos por 95 mil empregados concursados, além de 14,4 mil estagiários e aprendizes.

 

Agência Caixa de Notícias

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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