28 de março de 2024

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Jovem de 15 anos cria lanterna que acende com calor das mãos

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Canadense queria proveitar a energia que o corpo humano pode transmitir e evitar consumo de pilhas de curta vida útil

size_590_post_hollow_flashlight1Ann construiu a Hollow Flashlight com pastilhas termelétricas, que são capazes de produzir eletricidade quando aquecidas de um lado e resfriadas do outro

 “Eu escolhi investigar o tema da energia humana quando descobri que somos como lâmpadas ambulantes de 100 Watts. Calculei que nossos corpos irradiam 5,7 mW por cm2, sendo que apenas 0,5 mW seria necessário para gerar luz com LED”, conta a canadense Ann Makosinski. A pesquisa desta inventora deu origem a uma lanterna que funciona com o calor das mãos humanas. Detalhe: ela tem, apenas, 15 anos.

Encorajada pela família, Ann tem uma “queda” pela Ciência desde pequena. Conta que seu primeiro brinquedo foi uma caixa de – acredite! – transistores. A partir dos 11 anos, começou a competir em feiras de Ciência da sua região. Neste ano, ganhou medalha de ouro na Grande Feira de Ciências do Canadá, onde se apresentam cientistas de todas as idades, por sua invenção, a Hollow Flashlight (Lanterna Oca, em português).

A grande motivação de Ann foi criar um instrumento que aproveitasse a energia que o corpo humano pode transmitir e, assim, evitasse o consumo – e consequente resíduo – de pilhas de curta vida útil. Também ajudaria a famílias de países pobres, que não têm acesso à energia.

E como pode uma lanterna funcionar com o calor das mãos? Ann construiu a Hollow Flashlight com pastilhas termelétricas, também conhecidas como Peltier, que são capazes de produzir eletricidade quando aquecidas de um lado e resfriadas do outro. Como a lanterna é oca por dentro, quando o ar ambiente (mais frio) circula por ali há diferença de temperatura em ralação ao calor das mãos. A energia produzida faz acender o LED da lanterna.

Até parece fácil, mas a invenção demandou muitos cálculos e estudos. Ann explica melhor neste vídeo:

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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