28 de março de 2024

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Inflação pelo IGP-10 tem forte queda de junho para julho

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A inflação medida pelo Índice Geral de Preços 10 (IGP-10) fechou o mês de julho com alta de 0,93%, com forte desaceleração de preços em relação a junho, que registrou 1,86%. A queda no período é de 0,93 ponto percentual.

Os dados foram divulgados hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Com o resultado de julho, a taxa acumulada nos primeiros sete meses do ano ficou em 6,07%, enquanto a dos últimos 12 meses ficou em 8,06%. Em julho do ano passado, o índice havia caído 0,84% e acumulava queda de 1,79% em 12 meses.

A alta do IGP-M foi puxada pelos preços ao consumidor e na construção civil, uma vez que os preços ao produtor fecharam julho com forte retração em relação a junho.

Os dados da FGV indicam que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 1,51 ponto percentual de junho para julho, de 2,50% para 0,99%.

Na análise por estágios de processamento, os preços dos bens finais subiram, em média 1,13% em julho, ante 1,80% em junho. A principal contribuição para esse resultado, segundo a FGV, partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 9,37% para uma inflação negativa de 1,64%.

Já o índice relativo a bens finais, que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou alta de 1,93% em julho, mostrando desaceleração em relação a junho, quando a taxa fechou em 0,96%.

O grupo bens intermediários também fechou com desaceleração de preços, ao cair de 2,84% em junho para 1,99% em julho. A principal contribuição para esse movimento partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 7,10% para uma deflação de 0,29%.

Outro grupo que apresentou forte desaceleração de junho para julho foi o de matérias primas brutas, que fechou com deflação de 0,42%, depois de ter subido 2,94% em junho.

Preços ao Consumidor

Em julho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,78%, mostrando alta de 0,04 ponto percentual em relação aos 0,74% de junho.

Quatro das oito classes de despesas componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo habitação, de 1,04% para 1,63%. Nessa classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, que variou 7,60% em julho, após registrar alta de 5,39%, em junho.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos educação, leitura e recreação, de menos 0,30% para 0,86%; comunicação, de 0,22% para 0,40%; e despesas diversas, de 0,11% para 0,14%.

Em contrapartida, os grupos alimentação (de 0,98% para 0,51%), vestuário (de 0,58% para -0,32%), saúde e cuidados pessoais (de 0,55% para 0,33%) e transportes (de 0,89% para 0,78%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,92%, fechando em alta de 0,56 ponto percentual em relação aos 0,36% de junho. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 1,0%, ante 0,33% no mês anterior.

Já o índice que representa o custo da mão de obra registrou alta de 0,86% em julho. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,38%.

Da Agência Brasil

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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