28 de março de 2024

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Indaiatuba: Indaiatuba começa vacinar crianças contra hepatite A dia 1º de setembro

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Vacina Hepatite A entrará no calendário de rotina das crianças

A Prefeitura por meio da Secretaria de Saúde informa que começará a imunizar a partir da próxima segunda-feira (1º) todas as crianças da faixa etária de 1 ano a 1 ano, 11 meses e 29 dias, contra Hepatite A. Indaiatuba recebeu 1.800 doses da vacina para iniciar o processo de imunização. Os pais ou responsáveis devem levar as crianças à Unidade Básica mais próxima de sua residência com a caderneta de vacinas.

A diretora do departamento de Vigilância em Saúde, Rita de Cássia Jiampaulo Ferraz Vaz, informa que esta vacina passa a ser ministrada no esquema vacina de rotina e não é campanha. “O calendário de vacinação brasileiro é aquele definido pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde e corresponde ao conjunto de vacinas consideradas de interesse prioritário à saúde pública do País. Existem vacinas recomendadas desde o nascimento até a terceira idade e distribuídas gratuitamente nos postos de vacinação da rede pública”.

Para que todas as ações sejam feitas conforme os critérios técnicos de imunizações, a Secretaria de Saúde promoveu na última terça-feira (26), no auditório do Paço Municipal, uma capacitação para enfermeiras e técnicas de enfermagem que trabalham nas salas de vacinas das Unidades de Saúde e pólos de PSF.

A capacitação teve como objetivo passar todas as orientações técnicas de processo de vacinação, forma de aplicação, reações adversas e distribuição de informe técnico; e foi realizada pela responsável pelo setor de imunização da Secretaria de Saúde, Renata Marciano e pela diretora da Vigilância em Saúde Rita.

HEPATITE A

A Hepatite A é uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus VHA que é transmitido por via oral-fecal, de uma pessoa infectada para outra saudável, ou através de alimentos (especialmente os frutos do mar, recheios cremosos de doces e alguns vegetais) ou da água contaminada. O vírus pode sobreviver por até quatro horas na pele das mãos e dos dedos. Ele é também extremamente resistente à degradação provocada por mudanças ambientais, o que facilita sua disseminação, e chega a resistir durante anos a temperaturas de até 20ºC negativos. A incidência da hepatite A é maior nos locais em que o saneamento básico é deficiente ou não existe. Uma vez infectada, a pessoa desenvolve imunidade contra VHA por toda a vida.

O diagnóstico da hepatite A é feito por meio da detecção de anticorpos contra o vírus VHA no sangue ou pela presença de seus fragmentos nas fezes.

Os sintomas da Hepatite A pode ser sintomática ou assintomática. Durante o período de incubação, que leva em média de duas a seis semanas, os sintomas não se manifestam, mas a pessoa infectada já é capaz de transmitir o vírus. Apenas uma minoria apresenta os sintomas clássicos da infecção: febre, dores musculares, cansaço, mal-estar, inapetência, náuseas e vômito. Icterícia, fezes amarelo-esbranquiçadas e urina com cor semelhante à da coca-cola são outros sinais possíveis da enfermidade. Muitas vezes, os sintomas são tão vagos que podem ser confundidos com os de uma virose qualquer. O paciente continua levando vida normal e nem percebe que teve hepatite A.

As crianças constituem grupo de risco importante, assim como os adultos que interagem com elas e os profissionais de saúde.

A hepatite A é uma doença de curso benigno, mas potencialmente grave. Embora não sejam frequentes, complicações podem surgir. Uma delas, a hepatite fulminante, é um quadro que se caracteriza pela necrose maciça e morte das células hepáticas nas primeiras seis a oito semanas da infecção.

RECOMENDAÇÕES

Não comer frutos do mar crus ou mal cozidos, as ostras e mariscos são transmissores importantes do vírus da hepatite A. Evitar o consumo de alimentos e bebidas dos quais não conheça a. Procurar beber só água clorada ou fervida, especialmente nas regiões em que o saneamento básico possa ser inadequado ou inexistente. Lavar as mãos cuidadosamente antes das refeições e depois de usar o banheiro. A lavagem criteriosa das mãos é suficiente para impedir o contágio de pessoa para pessoa. Não ingerir bebidas alcoólicas durante a fase aguda da doença e nos três meses seguintes à volta das enzimas hepáticas aos níveis normais. Verificar se os instrumentos usados para fazer as unhas foram devidamente esterilizados ou leve consigo os que vai usar no salão de beleza.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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