28 de março de 2024

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Epidemia de AIDS pode reemergir segundo pesquisas

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Médicos da B2 Saúde alertam a população sobre a doença, que volta a crescer no Brasil

 

O Ministério da Saúde divulgou neste ano  uma pesquisa informando  que pelo menos 45% da população sexualmente ativa do país não usou preservativo  em  relações sexuais casuais. Os dados foram coletados no ano de 2014 e refletem nos números atuais  de casos novos de doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a AIDS (Síndrome de Imunodeficiência Humana Adquirida),  visto que, o Brasil registra um dos piores indicadores  mundiais dessa patologia. “Infelizmente, os casos de AIDS continuam aumentando e o nosso país apresenta grandes indícios de uma reemergência”, alertou o médico gestor da B2 Saúde, Francisco Vignoli.

 

A FMUSP (Faculdade de Medicina da USP) também divulgou dados sobre o assunto e revela que a doença está longe de ser controlada no país, pois a rede de cuidados aos infectados tem sido penalizada pelo subfinanciamento do SUS e o enfraquecimento das respostas à AIDS tem aumentado no país.

 

Outra questão analisada refere-se aos grupos de risco. Logo no começo da epidemia,  nos anos 80, a AIDS atingia principalmente os homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, porém segundo a imunologista da Carelink, Maria Helena Pinho, esse cenário mudou. “Atualmente o termo utilizado é o ‘comportamento de risco’, pois qualquer pessoa  pode  ter a doença desde que tenha comportamento de risco, como por exemplo, relação sexual com pessoa infectada e sem uso de preservativos, compartilhamento de seringas e agulhas, transfusão de sangue contaminado pelo HIV’, ressalta.

 

“A confirmação do diagnóstico é feita apenas pelo exame de sangue.  A avaliação clínica permite que observemos alguns sintomas como, queda de estado geral do paciente, e emagrecimento inexplicável,  que também cursam com a AIDS, porém a confirmação é feita  sempre pela sorologia que é específica para a doença”, explica a imunologista.

 

Há 15 anos, a política de acesso aos antirretrovirais foi implantada. Nesta época a média de casos registrados era de mais de mil por mês. Em 2014, a ONU apontou que o índice de novos infectados pelo vírus no Brasil subiu 11% entre 2005 e 2013, tendência contrária aos números globais, que apresentou quedas.

 

Garantias do soropositivo

 

– O Sistema Único de Saúde garante o tratamento, o acesso aos medicamentos e a realização dos exames médicos necessários ao diagnóstico a todos os residentes do país.

 

– Nenhuma pessoa pode divulgar quem tem HIV/ AIDS sem prévia autorização, mesmo os profissionais de saúde.

 

– Portadores de doenças crônicas, inclusive a AIDS, têm direito à isenção do pagamento de imposto de renda, quando receber proventos de aposentadoria, reforma por acidente em serviço e pensão.

 

– Ninguém deve sofrer discriminação por viver com HIV/ AIDS. Caso isso aconteça, é necessário ir até uma delegacia de polícia e fazer um boletim de ocorrência ou ir à defensoria pública ou outro órgão de proteção de direitos. A OAB é um exemplo.

 

– As empresas não podem mais obrigar um profissional a fazer o teste de detecção de AIDS ao começar um novo emprego. Isso é lei e caracteriza crime de discriminação.

 

Sobre a B2 Saúde

 

Há 15 anos no mercado de gestão de saúde. Hoje, tem como diferencial um software inovador, que aliado a uma equipe de médicos completa e a um call Center eficiente completam a Carelink, uma empresa do grupo especializada em gestão de riscos, que prevê os custos com a saúde do funcionário com antecedência e intervém de maneira ética no trabalho do médico de forma que o paciente tenha o melhor atendimento de maneira rápida, eficaz e econômica.

 

A B2 Saúde, associada à Carelink, utiliza de todos os recursos necessários, como uma Central de Saúde 24 horas por dia, sete dias da semana, composta por uma equipe completa de profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros; acompanhamento de casos e doenças crônicas de funcionários e seus dependentes; avaliação das condições de saúde dos segurados; suporte aos funcionários e dependentes da sua empresa em assuntos relacionados à operadora de saúde; palestras médicas como forma de ação educativa, entre outros serviços.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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