16 de abril de 2024

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Empreendedorismo Socioambiental – crie na crise

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Há crise econômica no Brasil?

Sim.

É possível fugir dela?

Sim, por meio do empreendedorismo.

Mas como posso aprender isso?

Você pode frequentar espaços educadores que promovam o desenvolvimento da sua criatividade.

Nossa! Onde encontro essas escolas?

Nem sempre são escolas. Há muitos espaços alternativos para a Educação, você sabia?

Não.

Então, executei uma formação de jovens, entre 13 e 17 anos, chamada Empreendedorismo Socioambiental, que proporcionou um caminho profissional inovador e com valor ambiental agregado aos meus alunos. Foi demais!

Caro leitor, devo confessar: lá foi o espaço educador de maior inovação educacional que já atuei, primeiro pela liberdade de criar um curso que atendesse responsabilidade ambiental associado ao conceito de empreendedorismo e, segundo, por conseguir protagonizar os estudantes no processo educativo com o método de cocriação (construção coletiva do conhecimento entre professor e alunos), o que acelera o processo de aprendizagem e desenvolve habilidades múltiplas, inclusive a criatividade.

Eu me lembro que, no depoimento de uma das alunas, obtive a seguinte devolutiva: “eu me interessei pelo curso porque não se encontra isso em qualquer lugar, quero ter uma profissão diferente, que ajude o meio ambiente”. Eu achei aquilo incrível. Uma jovem de 13 anos registrou, para mim, sede de conhecimento, sede por projeto de vida, sede de inovação, sede por um mundo melhor, sede por um sistema educacional criativo. Concluí: estou no caminho certo. Posso prosseguir com essa proposta educacional e tirar meus pupilos do nicho comum de profissionais.

Durante o curso, muitas histórias ficaram registradas que não cabem nesse espaço. Histórias que servirão de modelo para replicarmos como alternativa de Educação Criativa e Crítica e com um plus – a responsabilidade socioambiental que traz consigo o seguinte conceito: “não basta eu ser um técnico na minha área de atuação, preciso ser diferente, preciso ser criativo diante da crise, seja ela econômica seja ela ambiental. Faço parte de um planeta e não posso me ver apenas como um indivíduo que atua individualmente. Eu sou feito de coletivos de pessoas, fauna, flora, carreira, família. Preciso pensar, sim, como Empreendedor Socioambiental cuja visão sistêmica pode me gabaritar a ser um construtor de sustentabilidades”.

 

*Por Ana Lúcia Maestrello, educadora mestra em Linguística e empreendedora socioambiental da Maestrello Consultoria.

**Artigo publicado originalmente no Jornal +Notícias Ambientais.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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