28 de março de 2024

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É fácil cometer os mesmos erros no futebol e na economia! Por Paulo Grandi

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Ao longo da história, o Brasil se mostrou inovador no futebol e isso fez com que ganhasse o maior número de copas dentre todos os países do mundo, legado que ainda estamos desfrutando.

 

A inovação se refere a uma ideia, um método, algo que se parece pouco com padrões anteriormente usados. Uma inovação normalmente tem um ciclo que inicia na implantação, passa por um período de crescimento até atingir a maturidade e posteriormente entra em declínio. A inovação acaba quando é batida por outra inovação.

 

A inovação não é algo parecido com o que um grupo competitivo está fazendo, nem tampouco uma cópia. A cópia pode ser um atalho, mas estaremos sempre atrás nesse ciclo, ao contrário da inovação onde estaremos sempre à frente. Mas, é necessário saber quando um ciclo termina. Se insistirmos em permanecer nele mais do que o tempo necessário não vamos colher os melhores resultados.

 

No futebol o Brasil é um celeiro de bons jogadores e de bons técnicos, assim como na economia, temos um grande mercado interno e grandes recursos naturais, portanto, tanto no futebol quanto na economia, temos condições de gerar inovação.

 

Não podemos ficar impressionados com os bons resultados de outras equipes e outras economias e querermos copiar ao invés de inovar.

 

Nós, brasileiros, temos que inovar para sermos protagonistas do fim de um ciclo que hoje se apresenta, para assim colhermos os melhores resultados no futuro. Para não cometermos os mesmos erros temos que apostar numa inovação e entender seu processo sabendo que os resultados virão quando, no ciclo, atingirmos a maturidade dessa inovação. ?

 

 

Paulo Augusto Grandi é especialista em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade de Caxias do Sul. Atualmente está cursando Mestrado em Gestão de Negócios Internacionais pela Ohio University. É diretor da Semeq Inc, professor de Economia do FGV Management, da IBE-FGV e Diretor da GForte Incorporações.

 

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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