29 de março de 2024

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Dor de cabeça: saiba identificar e tratar os diferentes tipos

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Cefaleia pode se manifestar de várias formas e têm diversas possibilidades de tratamento


A dor de cabeça é um sintoma que pode estar relacionado a mais de 200 doenças. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 95% da população apresentará, ao menos uma vez na vida, um episódio de cefaleia. Mais do que isso: 70% das mulheres e 50% dos homens apresentam ao menos uma dor de cabeça ao mês. Porém, poucas pessoas sabem diferenciar os diferentes tipos do problema.

A cefaleia pode ser diferenciada de duas maneiras: primária e secundária. Na maioria dos casos, a primária é a que se manifesta sem se relacionar a nenhuma outra doença, e não há uma causa secundária para que a dor apareça, ela é a própria doença. “Pacientes com um histórico de dores recorrentes e que tenham as mesmas características geralmente apresentam um conjunto de sintomas que nos permite diagnosticar com precisão o problema, sem a necessidade de exames complementares”, explica o Dr. Marcelo Calderaro, do Núcleo de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Samaritano.

Já a dor secundária é normalmente relacionada como um sintoma de alguma outra doença, como gripe, virose, AVC e, até mesmo, um tumor.  Nesses casos, o médico analisa o exame mais adequado para auxiliar no diagnóstico por trás dessa dor. Leva-se em conta também se a cefaleia é súbita, diferente das dores que o paciente está acostumado, ou quando ela é acompanhada de outros sintomas, como febre, por exemplo.

Dentro dos dois tipos de cefaleia existem outros. A cefaleia tensional é a mais comum na população. Causa uma dor leve a moderada, peso na cabeça e não apresenta sintomas como enjoo e vômito. Pode ser crônica ou episódica, dependendo da sua frequência. A cefaleia em salvas é a que dá crises temporárias até oito vezes ao dia, com dor intensa sempre em uma metade da cabeça e ao redor do olhos. Já as crises de enxaqueca, sem tratamento, duram de quatro a 72 horas e costumam ser muito incapacitantes, causando dor de cabeça intensa e latejante, que atinge metade da cabeça e é acompanhada de sintomas como enjoo e aversão à luz e sons.

O tratamento para a cefaleia, seja qual for o tipo, depende principalmente do diagnóstico correto. “No caso da enxaqueca, por exemplo, deve-se inicialmente definir o nível de limitação que ela causa na vida da pessoa. A frequência e a intensidade das crises são fatores importantes nesta análise. Além disso, leva-se em consideração quanto da qualidade de vida é perdida devido às crises de enxaqueca”, diz o médico. Nesses casos, é recomendado até o uso de medicações que previnem as crises.

Outro ponto importante no tratamento e prevenção das dores de cabeça é, se possível, evitar os chamados “gatilhos” das crises,  como jejum, estresse e privação de sono, entre outros. Adotar um estilo de vida saudável, com atividade física, sono regular e menos estresse também são medidas que ajudam a combater o problema. Tratar a dor com os medicamentos certos, com orientação médica e sem abusar dos analgésicos é outra recomendação importante do Dr. Marcelo.

 

Hospital Samaritano de São Paulo

Um dos principais centros de excelência em saúde do País, o Hospital Samaritano de São Paulo completou 123 anos de atividades em 2017. Fundado em 25 de janeiro de 1894, nasceu como primeiro hospital privado da capital paulista e hoje é uma das poucas instituições de saúde que permanece em atividade, em duas passagens de séculos, com recursos do próprio negócio.

É um hospital especializado em Cardiologia, Gastroenterologia, Neurologia, Ortopedia, Oncologia, Trauma, Transplante, Urologia e Ginecologia, Obstetrícia e Perinatologia, com atendimento completo e integrado aos pacientes, com acompanhamento em todas as etapas do tratamento. Além disso, oferece Serviço de Emergência Especializada 24 horas em Ortopedia, Cardiologia, Neurologia e Trauma.

O Complexo Hospitalar do Hospital Samaritano conta com 19 andares, 310 leitos de internação e Unidade de Terapia Intensiva, além de um Centro Cirúrgico com 16 salas para a realização de procedimentos de alta complexidade. Desde 2004, é certificado pela Joint Commission International (JCI), um dos mais importantes órgãos certificadores de padrões de qualidade hospitalar no mundo.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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