29 de março de 2024

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CPI do Pedágio: Marcelo Coghi é ouvido

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O secretário municipal de Obras e Serviços Públicos de Limeira, Marcelo Coghi, foi ouvido na tarde desta terça-feira, 3, pelos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Pedágio. Os vereadores apuram a aplicação dos valores cobrados pela Prefeitura no trecho de arrecadação operado na Rodovia Doutor Cássio de Freitas Levy (Limeira-Cordeirópolis). O responsável pela pasta falou sobre os serviços executados para melhoria da malha viária e os recursos aplicados na manutenção da via.

Os parlamentares deram início à reunião questionando sobre as condições estruturais da rodovia onde o pedágio municipal é administrado. Em resposta, Marcelo Coghi afirmou que, desde dezembro de 2013, a manutenção passou a ser de responsabilidade da pasta. “A partir de então a estrada foi pavimentada e passou a receber serviços de tapa-buraco e de capinação dos acostamentos”, disse o secretário, acrescentando que os trabalhos de manutenção, tanto no perímetro limeirense quanto no trecho da cidade Cordeirópolis, são de competência da Secretaria de Obras e Serviços Públicos de Limeira.

Com relação aos investimentos para expansão da malha viária, Coghi explicou aos vereadores que nenhuma iniciativa para duplicação foi adotada pelo Executivo até o momento. Dentro da mesma temática, o secretário deu detalhes dos valores revertidos à rodovia em demandas de conservação. “No tapa-buraco, em 2013, foram investidos R$ 22.536,00; em 2014, R$ 57.454,00; e, em 2015, R$ 30.048,00”, descreveu. Para o serviço de capinação dos acostamentos, a cifra aplicada foi de R$ 286 mil, nos anos de 2013 a 2015.

Outro ponto abordado pela CPI foi acerca da arrecadação. O vereador José Eduardo Monteiro Júnior (Jú Negão) questionou o porquê da divergência nos dados dos valores arrecadados pela Prefeitura. O depoente disse que não compete à pasta de Obras e Serviços as informações do dinheiro recolhido no pedágio. O secretário também explicou que os recursos arrecadados no Pedágio são investidos de acordo com o estabelecido pela Lei 3143/1999.

Além de Jú Negão, estiveram presentes e contribuíram para a reunião da Comissão os vereadores Aloízio Marinho de Andrade (presidente), Farid Zaine (relator) e Jorge de Freitas. Ao final da oitiva, os membros da CPI formularam, discutiram e aprovaram seis requerimentos, todos com conteúdo embasado em processos para agilizar o prosseguimento das atividades de apuração. A Prof.ª. Érika Monteiro, integrante da CPI, justificou sua ausência na reunião desta terça.

“Vamos focar os nossos trabalhos agora nos depoimentos, pois já recebemos muitos documentos relacionados à análise que nos compete, divididos em dezenas de processos. Acreditamos que essas oitivas nos auxiliem nessa investigação”, declarou Aloízio.

Etapas seguintes

Ficou determinado que o secretário de Gestão Estratégica, André Basso, será o próximo a ser convocado para ser ouvido pela CPI, durante reunião a ser realizada no dia 10 de maio, às 14h30, no Legislativo.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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