18 de abril de 2024

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Coreia do Sul testa ônibus elétrico sem fio

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Dois veículos do tipo já estão circulando no país. Eles produzem energia enquanto percorrem ruas com cabos implantados em seu interior

Desde o dia 6 de agosto, dois veículos percorrem um trajeto de 24 quilômetros na cidade de Gumi, Coreia do SulÔnibus elétrico sem fio: desde o dia 6 de agosto, dois veículos percorrem um trajeto de 24 quilômetros na cidade de Gumi, Coreia do Sul (KAIST)

Uma nova tecnologia em meios de transporte sustentáveis está sendo testada na Coréia do Sul. Desde esta terça-feira, dois ônibus elétricos que são recarregados sem nenhum fio circulam por um trajeto de aproximadamente 24 quilômetros na cidade de Gumi, segunda maior da província de Gyeongsangbuk-do. O projeto foi desenvolvido pelo Instituto Coreano Avançado de Ciência e Tecnologia (KAIST).

Os veículos, denominados OLEV (Online Electric Vehicle), são alimentados por cabos elétricos implantados no interior das vias, ficando a 17 centímetros de distância do chão dos ônibus. Os cabos criam um campo magnético, que é transformado em eletricidade por um dispositivo que fica na parte inferior do veículo.

Dessa forma, a energia é transferida diretamente para o ônibus, esteja ele parado no trânsito ou se movendo sobre a rua. Esse sistema tornou possível a redução das baterias para cerca de um terço do tamanho das utilizadas em veículos elétricos comuns e eliminou a necessidade de fios e conexões para recarregar.

Segundo os pesquisadores, o campo magnético criado pelos cabos implantados nas ruas é fraco e não apresenta riscos para os pedestres. Além disso, o sistema é capaz de detectar quando um ônibus OLEV está passando pelo local, e só então ativar o campo magnético.

Ampliação – Até 2015, a cidade pretende adicionar mais dez ônibus ao trajeto, e possivelmente ampliar as ruas que oferecem esse sistema. Apenas 5 a 15% da via precisam ser substituídos para que a tecnologia seja implantada. Mesmo assim, os custos com a reforma e a necessidade de interditar diversas ruas para que esse processo seja realizado são fatores que podem desestimular as autoridades a investir no projeto.

Antes de ser implantado na cidade, o sistema foi testado em um parque de diversões em Seul e em ônibus que circulam no interior do campus onde foi desenvolvido.

 

Fonte: Veja

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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