28 de março de 2024

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Consultoria defende turismo ecológico em NO, em meio a notícias ruins para a cidade

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O Paraíso do Verde (Foto: José Roberto Bueno)

Nova Odessa (SP) teve duas péssimas notícias divulgadas nos últimos dias: contabiliza o pior índice de desemprego da Região Metropolitana de Campinas (RMC) e está fora do novo Mapa do Turismo Brasileiro. “Tenho ouvido dez notícias por dia e nenhuma delas é boa, por isso estou aqui”, afirmou Francisco Lahóz, secretário executivo do Consórcio PCJ (dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí), quando apresentou a proposta de um projeto de incentivo ao poder público para inserir o “Paraíso do Verde” e as outras 75 cidades dessas bacias hidrográficas como roteiros ecogeográficos para visitação internacional.

A geração de empregos por meio do ecoturismo e do turismo rural é o objetivo do “Projeto de Lei Espaço Ecohídrico”, que está sendo encaminhado pelo órgão consultivo aos municípios consorciados. Sua minuta foi divulgada e debatida no dia 17 de maio, na sede da entidade, e contou com a participação de vereadores; diretores de concessionárias de saneamento públicas e privadas; secretarias municipais de Educação, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Turismo; assessorias jurídicas; além da Maestrello Consultoria Linguística.

No mesmo mês, cerca de 15% da população novaodessense economicamente ativa estava desempregada – o que representa aproximadamente 5.450 trabalhadores -, segundo levantamento da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic). Por sua vez, Nova Odessa recebeu do Ministério do Turismo (MTur) R$ 1,2 milhão para investimentos na área da pasta, nos últimos três anos, mas o montante parece não ter sido suficiente para promover ações que a mantivessem na versão atualizada do mapa, que serve de estudo e apoio a municípios com capacidade de desenvolver o setor.

Oportunidade

“O número de desempregados em Nova Odessa assusta, superando em quase 4% a taxa nacional [11,2%, divulgada em abril]. Também é lamentável saber que a cidade saiu do Mapa do Turismo Brasileiro por apresentar baixa capacidade de fomentar o setor, de acordo com o MTur. No entanto, ela pode fazer jus ao apelido que tem e investir no turismo ecológico para desafogar sua economia. Quer oportunidade melhor que fazer do Paraíso do Verde um Espaço Ecohídrico regional?”, comentou a diretora executiva da startup social novaodessense, Ana Lúcia Maestrello.

Lembrando que a empresa educacional já apontou, em reportagem especial, as opções para turismo ecológico em sua cidade. Entre elas, destacou o Instituto de Zootecnia (IZ), que, a partir do projeto de lei, deveria ter seu trabalho científico mais valorizado e até evitar a venda de suas áreas, transformando-as em um polo para Formação Ecoprofissional de Jovens, como a Maestrello está construindo coletivamente na Estação Experimental de Tupi, em Piracicaba (SP).

A instituição de pesquisa, que celebrou 111 anos na última sexta-feira (15), poderia se juntar ao Museu da Água de Indaiatuba (SP) e a proposta de passeios técnico-turísticos de Extrema (MG) como pontos de visitações na região do PCJ para as delegações estrangeiras que virão ao 8º Fórum Mundial da Água, que será realizado em Brasília (DF), em 2018. “A entidade iniciou, neste ano, a divulgação das nossas bacias como destino para os participantes desse que é o maior evento do mundo sobre recursos hídricos, atrelando turismo e visitas técnicas. A partir de 2017, o consórcio pretende intensificar uma campanha internacional promovendo o PCJ e seus roteiros”, informou o gerente de comunicação do órgão consultivo, Murilo Sant’Anna.

 

Juan Piva – Assessoria de imprensa

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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