29 de março de 2024

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Conselho da Mulher toma posse com a missão de lutar pelo fim da violência contra a mulher

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Finalidade do Conselho é promover discussões e diretrizes para implantação de programas e ações de políticas públicas voltadas à mulher

 

Lutar contra a violência e pelo fim da desigualdade entre homens e mulheres. Essas são apenas duas das premissas que embasarão o trabalho da nova diretoria do Conselho Municipal da Mulher de Piracicaba.

A posse dos novos membros do Conselho aconteceu na noite de quarta-feira (30), no Anfiteatro do Centro Cívico da Prefeitura. O prefeito Barjas Negri, o vice-prefeito e secretário de Governo e do Desenvolvimento Econômico, José Antonio de Godoy, o presidente da Câmara de Vereadores, Matheus Erler, a comandante da Guarda Civil, Lucineide Maciel e as vereadoras Nancy Thame (PSDB) e a Coronel Adriana Nunes (PPS) participaram da solenidade.

A presidência do Conselho será ocupada por Laura Maria Pires de Queiroz, que substitui a advogada Thais Progete, que presidiu por dois anos o Conselho na gestão anterior. A nova presidente do Conselho é representante do Instituto de Aprendizagem Formar e a vice-presidente é Leila Motta, representante do Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba (Conespi). A primeira secretária é Aracy Lovadini, indicada pela Câmara de Dirigente Lojistas (CDL) de Piracicaba e a segunda secretária é Cássia Del Tio, indicada pelo Fundo Social de Solidariedade.

 

O Conselho Municipal da Mulher é composto por 14 titulares e seus respectivos suplentes, com mandato de dois anos, sendo sete mulheres representando a sociedade civil e sete mulheres representando o poder público.

O prefeito Barjas Negri destacou a importância e a legitimidade do Conselho da Mulher como instrumento de melhoria nas políticas públicas voltadas a este segmento. Ressaltou ainda que o Conselho tem que ter boa representação.

Barjas lembrou que, em sua gestão, foram implementadas diversas iniciativas que promoveram políticas públicas adequadas, citando como a mais recente, a Patrulha Maria da Penha, que presta um ótimo trabalho para a comunidade, preservando a integridade física das mulheres.

José Antonio Godoy ressaltou que o Conselho da Mulher tem grande importância para o Município, pois é um fórum que permite a discussão das políticas publicas, adotadas em especial pelo Poder Executivo, destinadas às mulheres, nas diversas secretarias. E ainda permitirá que sejam analisadas e discutidas as políticas nos âmbitos Estadual e Federal, que tenham reflexos em Piracicaba. “O Conselho certamente ampliará a discussão no município dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, de forma que todos busquem atuar na definição conjunta e harmônica das políticas públicas para as mulheres.”

Matheus Erler elogiou o trabalho da gestão anterior e disse confiar plenamente na ousadia e capacidade das novas conselheiras, colocando o Legislativo à disposição para implementação de políticas voltadas às mulheres. As vereadoras Nancy e Adriana destacaram a participação efetiva da sociedade na composição do Conselho. Reconheceram que a luta para igualdade de gêneros não é fácil, mas confiam plenamente na atuação da atual gestão.

A presidente do Conselho na gestão 2017-2019, destacou as ações e o trabalho do conselho que segundo ela é muito importante. Disse que a nova gestão irá participar ativamente das discussões voltadas a mulher e desenvolverá um plano de trabalho para o período, além de aproveitar o trabalho da gestão anterior – que segundo ela foi muito bom, além das premissas da IV Conferência Municipal da Mulher de 2015.

Laura Queiroz observou ainda que o foco do trabalho não será apenas contra violência, mas também pelo fim da diferença no mundo do trabalho entre mulher e homem. Lembrou que a Lei Maria da Penha foi criada com o objetivo de proteção e prevenção, para que qualquer forma de violência contra mulher não seja esquecida.
“A
Lei não trata apenas de coibir e punir a violência doméstica e familiar contra a mulher, mas também assegurar seus direitos fundamentais. Por isso, é de extrema importância dar força à Lei Maria da Penha. A violência de gênero precisa ter fim! É nosso dever lutar pelo fim da violência contra mulher”, observou.

Membros – O Conselho Municipal da Mulher é composto por quatorze titulares e seus respectivos suplentes, com mandato de dois anos, sendo sete mulheres representando a sociedade civil e sete mulheres representando o poder público.

A gestão atual conta com as seguintes representantes da sociedade civil: Valéria Capis da Cruz, Mayra Kristina de Camargo Monteiro, Aldelize Henrique do Nascimento da Silva, Laura Maria Pires de Queiroz, Teresinha de Jesus Altarugio, Leila Agda Marin Motta (titulares); Graziela Gozzo Tonin, Pâmela Cristina dos Santos Oliveira, Ina Mara Nogueira, Sônia Regina Marinho de Passos, Patrícia Carla Ferreira Ladwig, Fátima Aparecida Miguel (suplentes). Todas são representantes de segmentos dos movimentos sociais organizados, universidades, sindicatos, associações de classe e de profissionais.

Já do Poder Público estão Janete Celi Soares Sanches e Cristiane Roberta Sebastião Mathias, titular e suplente, respectivamente, indicadas pela Procuradoria Geral do Município; Cássia Cristina Tonin Del Tio e Célia Aparecida da Silva Orlandin, titular e suplente, respectivamente, indicadas pelo Conselho Deliberativo do Fundo Social de Solidariedade; Regina Helena Machado Santos e Liliane Tapia Maciel Colina, titular e suplente, respectivamente, indicadas pela Secretaria Municipal de Educação; Maria Clarete da Silva e Karem Nalin, titular e suplente, respectivamente, indicadas pela Secretaria Municipal de Saúde; Andréia Limeira Passos e Savana Marilu Fernandes, titular e suplente, respectivamente, indicadas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social; Liliane Sartori e Gelsa Mara Presuto, titular e suplente, respectivamente, indicadas pela Secretaria Municipal do Trabalho e Renda; Talita Cristina da Silva e Rosângela Maria Rizzolo Camolese, titular e suplente, respectivamente, indicadas pela Secretaria Municipal da Ação Cultural e Turismo.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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