28 de março de 2024

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Confiança do comércio cai 4,1% em setembro, diz FGV

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O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) caiu 4,1% em setembro deste ano, em comparação a agosto. O índice manteve trajetória de declínio que vem se verificando ao longo de 2015 informou, hoje (30), o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador atingiu 82,6 pontos, o menor nível da série histórica iniciada em março de 2010.

O superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo Jr., disse que “a continuidade da queda da confiança do comércio sinaliza que, no terceiro trimestre de 2015, o PIB [Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país] do setor deve recuar em relação ao período imediatamente anterior pela quarta vez consecutiva, algo que não ocorria desde 2002-2003”.

Para Campelo Jr., “a julgar pelo pessimismo captado pela sondagem, não há, no momento, sinais de mudança de tendência para o último trimestre do ano. O setor reclama de fraqueza da demanda, escassez de crédito, custos financeiros elevados e da confiança extremamente baixa do consumidor.”

Serviços

Segundo a FGV, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) também registrou queda. O recuou em setembro foi 8,4%, em relação a agosto, ao passar de 74,7 para 68,4 pontosl. Esta foi a sétima vez em que o índice registra mínimo histórico em 2015.

Segundo o consultor da FGV, Silvio Sales, no fim do terceiro trimestre os indicadores confirmam o aprofundamento do pessimismo nas empresas de serviços. Segundo Sales, as avaliações negativas, tanto em relação às condições correntes quanto ao cenário para os próximos meses, atingem de modo cada vez mais disseminado as várias atividades. E acrescentou: “Além do enfraquecimento da demanda, há um aperto nas condições de crédito e, assim, uma perspectiva de novos ajustes no quadro de pessoal. Esses indicadores apontam para uma nova queda no PIB do setor neste trimestre”.

O movimento negativo do ICS alcançou 11 de 12 atividades em setembro e foi determinado tanto pelas avaliações sobre o momento presente quanto pelas expectativas em relação aos meses seguintes.

 

 

Agência Brasil

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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