28 de março de 2024

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Cientistas criam dispositivo que avisa quando há fumo passivo

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Aparelho revela concentração de nicotina não só em ambientes, mas também em roupas e assentos de carro, por exemplo

 Cientistas da Universidade Dartmouth, nos Estados Unidos, desenvolveram um dispositivo que detecta em tempo real a presença e a concentração de nicotina em um ambiente e, assim, avisa uma indivíduo quando ele está exposto ao fumo passivo. O aparelho, que é “menor do que um celular”, também é capaz de acusar níveis de nicotina em roupas, assentos de carros e outros materiais, além de revelar quantos cigarros foram fumados em determinado lugar.

O estudo feito para testar o dispositivo foi publicado neste mês no periódico Nicotine and Tobacco Research. Segundo os autores, o aparelho detecta e mensura moléculas de nicotina em um ambiente e, depois disso, registra essas informações em tempo real por meio de um chip sensor. A pessoa que usar o dispositivo também pode saber, por exemplo, quando e em qual lugar especificamente ocorreu a exposição à nicotina.

Testes – Por enquanto, os testes desse dispositivo foram feitos em laboratório. Os autores da pesquisa afirmam que, uma vez  que o estudo foi bem-sucedido, os testes clínicos devem começar a ser realizados a partir do meio deste ano. Segundo os pesquisadores, o aparelho desenvolvido por eles pode ser mais preciso e barato do que os sensores de nicotina usados atualmente, que fornecem informações menos específicas e mais limitadas.

A equipe acredita que desenvolver um aparelho como esse é importante pois ele poderia ajudar na prática de leis que restringem o cigarro em ambientes fechados, por exemplo, ou a convencer fumantes a não fumar perto de crianças ou em lugares muito pequenos. “Esse é um passo em direção a novas tecnologias capazes de detectar a exposição ao cigarro e pode ser considerado como a primeira etapa para que possamos reduzir os efeitos adversos à saúde no fumo passivo”, diz Joseph BelBruno, coordenador da pesquisa.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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