28 de março de 2024

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Basílica de Santo Antônio celebra primeiro ano de elevação

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Um dia para ficar na história

Igreja celebra o primeiro ano da instalação da Basílica de Santo Antônio de Pádua

 

O dia era 30 de Novembro de 2014. 10h. Igreja completamente cheia. Lenços amarelos colocados. Coral preparado. Câmeras e celulares a postos. Cortejo posicionado. Corações e emoção a flor da pele. Tudo pronto. Vai começar a Missa de Instalação da Basílica menor de Santo Antônio de Pádua.

Foi desta forma, cercada de nuances, sentimentos e emoções que ocorreu uma das missas mais importantes da Paróquia com então 114 anos de história. Acompanhada por milhares de fiéis in loco ou pelo rádio e televisão, dezenas de religiosos, seminaristas e padres, concelebrada por três bispos e um arcebispo e presidida por um cardeal. Neste dia Americana vestiu o amarelo do Vaticano, corando não apenas os seis meses de preparação, mas anos de merecimento.

Tudo teve início em 1950, quando o recém chegado pároco Monsenhor Nazareno Maggi coloca fim ao projeto original de construção da nova Matriz da cidade. Apresenta um projeto ousado e desafiador até para os padrões atuais, imagine para década de 50. Uma Igreja que 27 anos depois, já concluída, entraria para a história como a maior do estilo neoclássico do Brasil. E os números impressionam: foram usados na construção mais de 2 milhões de tijolos, 34.800 sacos de cimento e 40 mil metros de tábuas. A Igreja tem 22 metros de altura, 80 de comprimento, 30 de largura e uma cúpula com 50 metros de circunferência.

Porém o ‘projeto basílica’ só começou a tomar forma com a elevação da Igreja ao título de Santuário Diocesano, no dia de Santo Antônio, 13 de junho de 2013. Para que a concessão do título fosse autorizada a Igreja iniciou uma série de melhorias na estrutura do templo e uma ampliação na atuação pastoral, com mais números de celebrações, horários de atendimentos etc.

Com o impulso gerado a partir do título de Santuário, a Comunidade se animou e ganhou forças para partir para o mais alto título que uma igreja pode alcançar: Basílica menor. Desta forma o ano de 2014 já foi iniciado com o desenvolvimento e coleta de todos os materiais necessários para apresentar ao Vaticano. Após de três meses de intenso trabalho um grupo de Americana, liderados pelo bispo diocesano, Dom Vilson Dias de Oliveira, e pelo Padre Leandro Ricardo, foi a Congregação do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos e pessoalmente protocolaram o pedido.

Logo ali, naquela primeira conversa o rico material apresentado e a magnitude da Basílica, surpreenderam o monsenhor responsável pelo recebimento: “Americana é uma capital de Estado?”, questionou referindo-se ao tamanho da igreja.

Passados exatos 35 dias do protocolo, o Papa Francisco assinou a criação da Basílica de Americana. Um tempo nunca antes visto na história do Vaticano. A estimativa é que todo o processo dure aproximadamente um ano. O decreto foi apresentado por dom Vilson, exatamente um ano após a elevação a Santuário.

Desta data em diante foram seis meses de preparação que envolveu toda a comunidade. Comissões foram criadas para que cada aspecto fosse perfeitamente executado, tudo para culminar em um único dia, que entrou e será lembrado por toda a história de Americana.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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