28 de março de 2024

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Aumenta em cerca de 50% número de mulheres mães após os 40 anos

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Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontam que o crescimento ocorreu nos últimos 20 anos

Há certo período percebemos que o número de filhos por mulheres tem diminuído e que elas têm engravidado cada vez mais tarde. Fatores como: carreira e estabilidade financeira contribuem para que a gestação seja adiada e, muitas vezes, repensada.

 “A sociedade tem visto a mulher conquistar o seu espaço profissional com maior estabilidade financeira e acaba optando por uma gravidez mais  tardia”, pontua Dra. Mariana Bignardi Halla, ginecologista e obstetra.

Os dados do Ministério da Saúde reafirmam a nova posição do sexo feminino no Brasil. Segundo o levantamento divulgado no último mês de fevereiro, o número de mulheres que foram mães após os 40 anos de idade subiu 49,5% em 20 anos. O que significa que há um aumento de 51.603 em 1995 para 77.138 em 2015. 

Dra. Mariana explica que a maioria das gestações tardias ocorre devido ao fato de as mulheres priorizarem a carreira profissional e, ainda, contarem com a evolução da ciência, que permite a ocorrência de uma gravidez natural ou por assistida, como a fertilização in vitro .

Mas, mesmo diante de todo o avanço científico, a profissional alerta que: “a gravidez tardia contribui para o aumento de riscos para a mulher e/ou para o feto, com maior incidência de anomalias congênitas, aborto e trabalho de parto prematuro. Todavia, um bom pré-natal pode reduzir os riscos de maneira considerável”, finaliza.

 

Sobre Mariana Bignardi Halla (CRM 117460) :

Ginecologista Clínica, Cirúrgica e Obstetra;Ginecologista Endócrina e Nutróloga;Graduada pela Faculdade de Medicina de Jundiaí;Residência Médica pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de misericórdia de São Paulo;Título de especialista pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia n° 337/2007;Associada da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia;Certificada pelo ALSO (Advanced Life Support in Obstetrics);Pós-graduada pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia);Pós-graduada pela SOBRAE (Sociedade Brasileira de Medicina Antienvelhecimento);Membro da IMS (International Menopause Society).

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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