28 de março de 2024

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ARTIGO – Remuneração variável cada vez mais real e imprescindível

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Um mundo cada vez mais globalizado tem provocado grandes transformações no tocante à gestão empresarial. Agilidade, competitividade, produtividade, competência e inovação são palavras de ordem para qualquer empresa que deseja triunfar nesse ambiente de incertezas em que vivemos.

A ambiência externa de extrema competitividade, com clientes cada dia mais exigentes, nos obriga a questionar e revisar frequentemente nossos conceitos e estratégias de gestão, buscando uma atuação mais ágil, qualificada e assertiva. Neste contexto, as dimensões resultado, qualidade e tempo assumem importância significativa na capacidade de competição e longevidade das organizações.

Portanto, a busca permanente da melhoria dos resultados empresariais é fator determinante para a sobrevivência, desenvolvimento perpetuação de toda organização.

Uma política de gestão individual e coletiva das pessoas voltada para a valorização da competência de gerar resultados e sustentada por práticas de remuneração mais participativas favorece em muito o envolvimento dos colaboradores nesse processo.

A adoção de uma ferramenta que permita a todos colaboradores conquistarem a participação nos resultados da empresa favorecerá na busca de profissionais adequados e alinhados ao negócio, que sirvam como base para a prática de uma filosofia empresarial que garanta o alcance dos objetivos desejados.

O sistema de remuneração variável vinculado a resultados tem como principais objetivos:

  • Estimular a busca permanente da alavancagem dos Resultados Empresariais, na linha de maximização do valor da empresa;
  • Retribuir da maneira mais objetiva e justa possível, a contribuição individual para o alcance dos resultados desejados, evitando o caráter meramente distributivo em sua concessão;
  • Incentivar os profissionais envolvidos a extrapolar seus níveis clássicos de desempenho;
  • Servir de instrumento motivacional e orientador de gerenciamento de resultados;
  • Evitar o caráter meramente distributivo;
  • Estabelecer metas desafiadoras e factíveis vinculadas a: Volume de Vendas, Identificação de Oportunidades de Negócio, Imagem da Empresa, Pessoas, Implementação de Processos, Certificações, Cumprimento de Orçamento, redução de custos, Atendimentos aos prazos, indicadores das áreas, etc.

Portanto, o Sistema de Remuneração Variável vinculado a Resultados, deve ser entendido como um instrumento favorecedor da integração entre Capital x Trabalho.

 

Por Sergio Campos

Consultor Organizacional graduado em Administração de Empresas pela UNA, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV e pós-graduado em Administração de Recursos Humanos pela UNA. Possui mais de 28 anos de experiência nas áreas de Gestão da Remuneração, Gestão do Desempenho, Relações Trabalhistas, Desenvolvimento Humano e Organizacional, Análise e Racionalização de Processos, Diagnóstico e Arquitetura Organizacional. É Diretor-Presidente da RHUMO Consultoria Empresarial atuando como gestor e consultor em projetos em mais de 400 empresas nacionais e multinacionais, em âmbito nacional e internacional. Atua como Palestrante em congressos e encontros de administração e recursos humanos e como professor IBE-FGV – Fundação Getúlio Vargas (disciplinas Cargos, Carreiras e Remuneração, Gestão do Desempenho e Consultoria em Gestão de Pessoas. É conselheiro efetivo da Associação Brasileira de Recursos Humanos Seccional Minas Gerais (ABRH-MG) desde 2006, é Membro do Comitê Executivo de Recursos Humanos da Câmara Americana (AMCHAM) e ex-conselheiro do Conselho Regional de Administração de Minas Gerais (CRA-MG). Como executivo, atuou no Grupo Mendes Júnior por mais de 13 anos.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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