29 de março de 2024

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Americana implanta ambulatório pioneiro entre as prefeituras da região

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“O único município da Região Metropolitana de Campinas (RMC) a oferecer esse tipo de atendimento pelo SUS”, enfatizou a secretária de Saúde de Americana, Mirella Povinelli, ao anunciar, na manhã de hoje (05), o início das atividades do Ambulatório da Dor, que funciona em um prédio anexo ao Hospital Municipal. “A dor incapacita e tira a qualidade de vida do paciente. É um ciclo: dor, incapacitação, depressão, que leva a uma piora do quadro. Queremos romper esse ciclo”, completou. Na região, apenas a Unicamp oferece tratamento gratuito nessa especialidade.

O novo espaço atenderá pacientes acometidos por dores oncológicas, herpes zoster, neuralgia pós-herpética, neuralgia do trigêmio, amputados (dor fantasma), fibromialgia e síndrome dolorosa regional complexa (distrofias simpático-reflexas). Oferecerá, ainda, conforto e amparo da dor a pacientes terminais que necessitem de prescrição de morfina ou sedação. O acolhimento no ambulatório se dará por meio de encaminhamento médico dos profissionais das unidades básicas de saúde, Núcleo de Especialidades, dos dois pronto-atendimentos e pronto-socorro do Hospital Municipal.

Raimunda Neide Marques Gilberto, médica responsável pelo ambulatório, explica que o paciente terá acompanhamento de outras especialidades, como ortopedia, fisioterapia, psicologia, dependendo das especificidades de cada caso.  “Com o tratamento, há um alívio inicial até chegarmos ao controle da dor. O ambulatório atenderá de segunda a sexta com uma expectativa de 40 atendimentos por semana”, disse.

Hoje (5), primeiro dia de atendimento, sete pacientes passaram pelo local, a exemplo de Cristiane Aparecida Silva, de 39 anos, que há um ano e dois meses sofreu um acidente e teve fratura exposta na tíbia, fíbula e calcanhar e tem dores fortes até hoje. “Para quem sente dor, essa foi a melhor coisa que fizeram. Gostei do primeiro atendimento, a doutora é muito atenciosa, fui muito bem atendida, e espero que o tratamento me ajude. Estou afastada do trabalho (operadora de caixa), mas a dor não atrapalha só no trabalho,  mas em tudo, inclusive no relacionamento com as pessoas, em casa”, afirmou.

Segundo Mirella Povinelli, a intenção é ampliar o atendimento e, no futuro, transferir o Ambulatório da Dor para o espaço onde antes funcionava o Hospital Infantil André Luiz, cujo prédio deverá ser reformado e transformado em um Complexo de Especialidades.

 

Unidade de Imprensa: Pedro Roberto da Silva

Fotos: Marília Pierre

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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