18 de abril de 2024

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Adotei um filhote. E agora?

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Ter um cão filhote demanda muita disposição, paciência e atenção de seu dono.   Durante seu primeiro ano de vida, passará por fases de reconhecimento, exploração, socialização, medo e disputa. Ele se tornará o reflexo da relação entre vocês, devendo ser corretamente guiado através destes períodos para que seja obtido o comportamento ideal, adequado ao seu, prevenindo futuros distúrbios de comportamento e descontentamentos.

 Como propriamente disse Aristóteles:

Você é o que você repetidamente faz. Excelência não é um evento – é um hábito.

 

Meu filhote rói tudo o que vê pela frente! O que faço?

 

            Compre um brinquedo interessante e resistente, com muita paciência e de preferência sem ser visto, aguarde o momento em que o filhote tentará roer algo, neste exato momento, surpreenda-o dizendo firmemente a palavra “não”, se ele não sair correndo de imediato com a surpresa, redirecione e conduza-o para longe do objeto. Complementando, logo que estiver longe dê-lhe o novo brinquedo e elogie. Seja persistente e paciente, pois fazendo este simples exercício, logo seu cão deixará de tentar roer objetos inapropriados, lembre-se de sempre recolher o brinquedo após alguns minutos de brincadeira, ou deixará de ser efetivo.

 

Meu filhote gosta muito de brincar de morder comigo e outros cães. Isso é normal?

Sim, é normal pois através das brincadeiras os cães aprendem uns com os outros e testam os limites de dominância e submissão dentro da hierarquia da matilha. Se você como integrante da matilha “incentivar” o filhote a mordê-lo, estará perdendo status dominante ou ganhando status submisso, resultando futuramente em um cão potencialmente agressivo. Por isso, deixe-o brincar assim com outros cães, pois é saudável, mas evite deixar seu filhote morder você ou outra pessoa da família.

            Os cães do futuro são reflexo de suas relações e experiências do passado. Divirta-se e seja construtivo com seu filhote, assim ele crescerá um cão equilibrado e feliz.”

coluna-cão-social

 

 

 

Por Felipe M. Scavacini

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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