28 de março de 2024

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6 de abril: Dia Mundial da Atividade Física

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Hoje é comemorado o Dia Mundial da Atividade Física. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a inatividade física é o quarto principal fator de risco de morte no mundo e aproximadamente 3,2 milhões de pessoas morrem a cada ano em decorrência disso.

A falta de atividade física é um fator de risco chave para doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs) como as doenças cardiovasculares, câncer e diabetes. No mundo, um em cada três adultos não pratica atividade física suficiente.

O preparador físico Márcio Atalla se dedica a mudar os hábitos do brasileiro. O treinador teve destaque com o programa Medida Certa, da Rede Globo. Zeca Camargo, Renata Ceribelli e o jogador Ronaldo foram os primeiros a aprovarem o método do preparador físico, que promete uma mudança total de estilo de vida.

 

Qual é a importância da atividade física para o corpo? O que o sedentarismo pode acarretar?

Nosso corpo foi geneticamente programado para funcionar melhor quando recebe estímulos de movimento físico. Todas as suas funções acontecem com menos desgaste para os órgãos quando se trata de pessoas ativas. A atividade física feita de forma regular previne, ou melhora, uma série de doenças e problemas de saúde. Diabetes, hipertensão, obesidade, alterações em taxas sanguíneas, como colesterol ou triglicerídeos, problemas osteo-articulares, e até mesmo complicações das funções cognitivas, como o Alzheimer, que conta única e exclusivamente com o exercício aeróbico regular como meio de prevenção.
Por outro lado, o sedentarismo é o mal do século, é o grande motivo pela mudança de perfil da população mundial em número de obesos e pessoas com sobrepeso, além das doenças adquiridas principalmente por maus hábitos de vida. Um corpo sedentário funciona mal, sobrecarrega todos os órgãos, até levá-los a falência parcial ou total, como acontece com o pâncreas, no caso do diabetes. Por fim, pode-se dizer que atualmente o sedentarismo é uma das maiores causas de mortes prematuras no mundo. É uma questão séria e de proporções internacionais.

As pesquisas mostram que a saúde do brasileiro não vai bem. Você, que convive diariamente com questões relacionadas à saúde, confirma isso?

Sim. A saúde não vai bem, porque os hábitos são ruins. E mudança de hábitos é uma coisa complicada, que demanda muita vontade e disciplina. Todas as estatísticas mostram aumento em todas as complicações e doenças ligadas ao estilo de vida. E se pensarmos que apenas 5% da população brasileira é considerada fisicamente ativa, podemos ter uma ideia de como mudar esse quadro.

Muitos alegam falta de tempo para cuidar da saúde. Existem alternativas mais fáceis para quem tem uma vida muito corrida?

Falta de tempo, de dinheiro, de espaço nada disso pode ser desculpa. E isso é fácil de explicar: com apenas 20 minutos de caminhada por dia já se pode melhorar a qualidade de vida e ter resultados positivos com relação à saúde. Essa caminhada pode ser feita durante um dia de trabalho, em que as pessoas tentassem caminhar todas as distâncias que fossem possíveis, trocando os meios de transportes pelo movimento, trocando escadas rolantes e elevadores por escadas convencionais. São simples atitudes do dia a dia que fazem efeito sim.

Você criou um método que promete mudar os hábitos de qualquer sedentário. Como ele funciona?

É um método que pretende mostrar que é possível mudar o padrão ao qual se está acostumado por um novo, de maneira gradual e com eficácia para se estabelecer como definitivo. Se a pessoa pensa em fazer uma dieta, automaticamente já programa que aquilo terá começo, meio e fim. Minha proposta é que tudo seja feito sem grandes sacrifícios, que não haja dieta, nem restrições alimentares, que o exercício seja também fonte de prazer e que por isso a pessoa escolha viver dessa forma, adote esse novo estilo de vida. O segredo está no equilíbrio, na hora de comer, de beber, de fazer exercícios. E o resultado só é garantido com a regularidade.

Fonte: Gabriela Rocha/ Blog da Saúde

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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